A dança do ventre,
é uma dança do oriente e reconhecida atualmente como uma dança folclórica
árabe, com o passar dos anos, vem conquistando mais e mais adeptos à sua
originalidade.
A dança é conhecida por esbanjar criatividade, independência
e como uma excelente forma de expressão corporal e emocional.
Por meio de alguns fatores adquiriu popularidade no mundo todo.
No Brasil, grupos de dança espalhados
em várias academias do país transferem para os alunos todos os conhecimentos a
respeito da cultura milenar que se expandiu muito bem ao explorar estilos,
ritmos e exuberantes vestimentas e acessórios. Com o tempo, a dança evoluiu de
uma manifestação cultural baseada em rituais religiosos, para uma concepção artística
e apropriadamente um instrumento de aperfeiçoamento do corpo, tanto fisicamente
como psicologicamente.
O site pretende esclarecer algumas dúvidas quanto a história
da dança, definir estilos da dança do ventre e termos técnicos mais
utilizados.
Pretende explorar também, a expansão cultural para o mundo,
benefícios a saúde e por fim, algumas dicas e curiosidades relacionadas ao
tema.
História da Dança do Ventre
Para determinar precisamente a origem desta dança no mundo
seriam necessárias investigações intensas sobre o assunto.
Tais investigações incluiriam contemplamento de antepassados
históricos e leituras de pergaminhos para que, através destes, fosse detalhado
seu passado remoto.
Herdeira de uma cultura milenar datada entre 7000 e 5000
a.C., a localização geográfica exata de sua origem é duvidosa, pois os dados
encontrados são escassos.
A dança do ventre foi feita especialmente para o corpo
feminino, baseada em uma sociedade
matriarcal descendente do período
neolítico e pagão,
ou seja, culto a vários deuses.
Divindades como a Deusa Mãe, Nut, Isis, Hátor ou Gaia, eram
veneradas na dança do ventre executada por sacerdotisas ao redor de fogueiras
que celebravam, sob representação dos movimentos das serpentes, símbolo da
fertilidade, a graça do poder da criação ser provinda de seus ventres.
Elas também agradeciam a fartura de alimentos vinda das
cheias do Nilo.
Logo, uma das hipóteses está relacionada ao fato de a dança
ser originada desses rituais sagrados do egito antigo que evitavam a presença
masculina, justamente por ser um evento exclusivamente feminino.
Outros relatos apontam que as ondulações abdominais e
pélvicas teriam o objetivo de propiciar às mulheres, os ensinamentos quanto aos
movimentos de contração do parto, sendo que tais ensinamentos eram dados à elas
desde crianças.
Na Índia, a dança já era característica de rituais tântricos
e os árabes a praticavam como entretenimento para os Sultões. Praticada
no Antigo Egito, Babilônia, Síria, Suméria, Pérsia e Grécia Antiga, a
dança possui diversos significados e não tem origem em um local propriamente
dito.
Na ocupação francesa do Cairo, em 1798, a dança do ventre
era considerada imprópria e por isso foi reprimida, ocasionando a fuga de
muitas dançarinas para o Ocidente.
Duas castas foram encontradas pelos franceses nesse período.
As Ghawazee,
populares dançarinas ciganas, descendentes dos Sinti, de possível origem
indiana e que dançavam para o entretenimento de soldados e as Aswalim,
consideradas parte da elite por serem poetizas, instrumentistas, compositoras e
cantoras.
Incorporada ao folclore árabe, quando os povos invadiram o
Egito e apropriaram-se dela, a “Racks el Sharqi”
ou dança do Leste em
referência à posição que o Sol nasce e de onde a mulher recebe as energias e
seu poder, pode ser disseminada por todo o mundo.
O caráter religioso da dança, apesar de muitos ainda a verem
como uma prática sagrada, se modificou. Os aspectos mais visualizados atualmente
são: o artístico e o profissional, sendo considerada patrimônio cultural de
diversos países árabes.
De acordo com as influências de diversos lugares, onde a
dança absorveu o regionalismo e as características culturais locais, ela
modificou tanto a sua essência quanto as roupas e acessórios, e cadências
na rítmica da música árabe.
Até chegar ao formato atual, as dançarinas incorporavam à
dança as técnicas ocidentais dos países para onde fugiam. Os próprios
acompanhantes orientalistas de Napoleão Bonaparte a nomearam como “Danse do Ventre”,
dança indecente, impura e vulgar, e que, por esse motivo, as adeptas da
expressão artística migraram para outras localidades.
Estilos da Dança
A passagem das dançarinas do ventre por diversos países, fez
agregar variedades culturais em suas roupas, acessórios, maquiagem e a
modificar as músicas utilizadas em suas apresentações. Confira os diferentes
estilos existentes na Dança do Ventre:
♦ Estilo
Egípcio
♦ Estilo
Turco
♦ Estilo
Libanês
♦ Estilo
Americano
♦ Estilo
Tribal
♦ Estilo
Gótico
♦ Estilo
Zambra
♦ Estilo
Cigano
Tipos de Dança do Ventre
As modalidades de dança do ventre se dividem em:
Véu Leque: Dança
Ventre Espada De origem desconhecida, o véu leque é fabricado com seda e
designa uma mistura com dança tradicional oriental, mais precisamente japonesa ou coreana. Usada
pra dar ênfase aos movimentos, esse artifício foi descoberto, aproximadamente
em 2003, por dançarinos influenciados por grupos chineses que se apresentavam
frequentemente nos Estados Unidos. Conhecido por ser uma fusão bastante
exótica, o véu leque permitiu a criação de algo inovador que incrementa as
performances.
Dança da
Espada: Variedade bastante conhecida, exige equilíbrio
e força pois é utilizada na cabeça, mão, cintura, busto, abdômen e perna. A
espada da dança do ventre é diferente de uma normal por ser fabricada
especialmente para as seguintes finalidades: equilíbrio no corpo, realizando
oitos, ou seja, desenhos feitos pelo movimento dos quadris, os redondos,
ondulações, shimmies, movimentos no ar e no chão. Há relatos de que em tempos
de guerra entre gregos e turcos, os otomanos levavam as odaliscas para os
campos de batalha e, enquanto elas dançavam para os homens do exército inimigo,
estes seduzidos pelas dançarinas, ficavam desarmados e despreparados para
ataques surpresa.
Dança com
Snujs: Presentes em rituais no Egito de louvor a Bastet, deusa gata
protetora de dançarinas, os Snujs são componentes fabricados com metal, presos
por um elástico e um par em cada mão, um no dedo médio e o outro ao dedão.
Também chamados de címbalos,
devem ser usados com muito cuidado pra não prender a circulação sanguínea por
estarem muito apertados, ou então, estarem muito soltos e acabarem caindo. Na
dança, eles são utilizados para dar dinamismo tanto pelos músicos quanto pelas
bailarinas, que devem ser hábeis para conciliar a coreografia ao instrumento de
percussão. Eles podem acompanhar a música toda e com mais frequência, as partes
mais aceleradas. Variedades do instrumento são encontradas à venda, mas deve-se
tomar cuidado com seu armazenamento, guardando-os secos e envoltos em tecidos
para que não percam sua aparência e características sonoras como a
reverberação.
Dança com Véu: um
dos aliados do snujs, o véu é um acessório requisitado pelas bailarinas no
objetivo de ocultar partes do corpo, cumprindo o papel fundamental de
transmitir mistério, encantamento e sedução aos movimentos. Americanas e
européias foram responsáveis por disseminar o uso do véu por outros países,
principalmente no Brasil. Fabricados com tecidos leves como a seda, os véus
produzem um efeito fantástico pela demora ao cair no chão, ondulando e
desenhando no ar.
Dança dos Sete
Véus: Apesar de possuir, por muitas vezes e
erroneamente, um caráter erótico, os sete véus remetem às lendas como uma dança
praticada pelas sacerdotisas
egípcias nos templos de Ísis, ao episódio
em que Salomé pede a cabeça de João Batista e também a reverência à Deusa
Babilônica do amor e fertilidade, Ishtarou Astarte. São utilizados da seguinte maneira: cada
véu é retirado naturalmente e com suavidade, junto aos movimentos ondulatórios,
de cabeça e mãos, sendo que cada um possui uma representatividade como
associação a pontos energéticos do corpo e do abandono dos valores materiais e
consequentemente uma evolução espiritual. Os giros, descidas, cambrees,
curvatura do tronco para trás, e deslocamentos são bem vindos. Suas cores
variam de vermelho a branco e seus tamanhos variam de acordo com a preferência
e movimentos que se pretende executar. Utiliza-se músicas instrumentais para
essa apresentação, bem como o tempo aproximado de 1 minuto para retirada de
cada véu, em uma música de 7 minutos.
Dança com
Punhal: Esta modalidade envolve expressão, sentimento e
é uma peça indispensável na representação de lutas, combate e defesa.
Inicialmente oculto pela bailarina na apresentação, o uso do punhal é
sincronizado com músicas de ritmo lento, preferencialmente. O Punhal tem 3
origens não comprovadas: por meio de ciganos da Turquia, pelos egípcios em
homenagem à Deusa Selkis,
símbolo da morte e transformação e finalmente, utilizado pela odalisca
predileta do Sultão. Conhecido também por adaga, o punhal é fabricado com metal e pode ser
dourado ou prateado. É manipulado no ar pela dançarina e preso em regiões do
corpo como boca, cintura ou peito.
Dança do
Candelabro: De nome egípcio Raks El Shamadan, e de origem
grega ou judaica, a dança do candelabro é antiga e estava relacionada às festa
de casamento para iluminar a passagem dos noivos, nos nascimentos e
aniversários. Pode variar entre 7 a 14 velas e, quanto menor o número de velas,
mais sutil e leve é o castiçal, sendo indicado do mesmo modo, o uso de um véu
embaixo dele. Importante a execução com músicas lentas como Zaffe e Malfuf, pois o
instrumento exige bastante equilíbrio.
Dança com
Pandeiro: A origem do Pandeiro ou daff, na dança do
ventre, está associada ao Antigo Egito,
em que o povo árabe festejava com danças alegres a época de farta colheita. É
um acessório diferente do ocidental tanto pelo som como pela aparência, tocado
pela bailarina em apenas alguns momentos da música com o intuito de se fazer
marcação rítmica de músicas que não forem lentas e também em solos de derbak. As batidas em
partes do corpo como quadril, ombro, cotovelo, mão e joelho são comuns. Por ser
elemento decorativo do visual, o pandeiro é geralmente usado com vestes que
adornem moedas e também com vestidos baladis. Pode-se citar alguns exemplos de
música para o acompanhamento como: Said, Malfuf e Falahi.
Dança com
Taças: Semelhante ao candelabro, esta dança é
caracterizada por um vela dentro de um par de taças, e está presente em
diversas ocasiões como: celebração de aniversários, casamentos, etc. Seus
significados, trajes e movimentos realizados com o corpo e música também se
encontram nessas comemorações. Implica mistério, por isso deve ser feita com velas
pouco claras. Sua origem poderia ser considerada como uma versão ocidentalizada
da dança com candelabro.
Dança com
Flores: Esta dança é alegre por natureza e, como o
próprio nome diz, simboliza a colheita de flores realizada por egípcias durante
a primavera. Atualmente, é considerada uma dança popular em que não há trajes,
ritmos ou músicas específicas e a entrega de rosas ao público é bem comum. O
cesto de flores ou pétalas é usado como instrumento na hora da apresentação,
sendo apoiado no ombro ou ao lado do quadril, como também em movimentos
rotacionais.
Dança Bastão ou
Bengala: Dança histórica que retrata os pastores com
seus rebanhos em regiões do interior. No começo, a dança representava uma
sátira aos próprios homens egípcios que dançavam com seus cajados e, com o
passar dos anos, transformou seu próprio conceito, se consolidando como uma
dança feminina e atualmente é executada ao som do ritmo Saaidi.
Dança Khaleege: Esta
dança vem conquistando popularidade no Brasil e é provinda do golfo Pérsico. As
adeptas do estilo absorvem a cultura e costumes do povo Khaleege para
suas performances. Extremamente expressiva, a dança necessita de requisitos
como o conhecimento de línguas árabes para uma interpretação impecável. O ritmo
mais utilizado chama-se Soudi.
Dança com
Incensário: Velas Taças BandejaOs incensários são
utilizados com o intuito de simbolizar assacerdotisas que
os empregavam para iniciar os rituais nos templos sagrados.
Dança com
Lenço: Originalmente sob o nome de Meleah Laff, o
lenço enrolado surgiu no Egito. Geralmente, as dançarinas o adornam com um
vestido, um lenço preto e um chaddor,
que serve para cobrir o rosto e retira-se no decorrer da apresentação. O
vestido deve tampar a barriga e ser colado ao corpo e pode ser bordado ou não.
As bailarinas desse estilo costumam mascar chiclete, já que as tradicionais
egípcias mascavam uma goma de miske e também para dar um ar de brincadeira à
dança. As músicas são bastante festivas e seguem ritmos Malfuf e Falahi.
Dança com
Jarro: De origem beduína,
também conhecida como Raks al Balaas, Dança Samaritana ou
doNilo, esta dança
reverencia a maior representante da vida, a água. É uma dança que celebra as
cheias do rio Nilo, por isso é alegre e seus trajes mantém a barriga coberta e
são compostos por vestidos. O jarro pode ser de barro ou imitação e os ritmos
adequados são o Said e
o Falahi. Durante a
dança ele é colocado sobre a cabeça, cintura e ombros, além de ser usado para
alguns movimentos.
Dança com
Serpentes: Considerada sagrada no Antigo Egito, a cobra é
intencionalmente utilizada para se fazer alusão à essa época, representeando a
energia e consciência, mas não representa um símbolo da dança. As vestimentas
tendem a imitar a cor da serpente. Geralmente, utiliza-se duas cobras na
performance, para não estressar o animal.
Fonte: http://danca-do-ventre.info/estilos-da-danca.html
Dança é uma arte linda de mais , e faz muito bem a saúde !
ResponderExcluirEu tenho muita vontade de fazer a Dança do Ventre. Agora me animei, vou ver se encontro algum grupo na minha cidade.
ResponderExcluirBjks da Mãe Vaidosa
Tenho muita vontade de aprender, pois acho muito charmoso e sensual.
ResponderExcluirAdoro!
Adoro,acho lindo,queria de aprender,mas sou tao dura que acho que nao levo jeito.Bjo!
ResponderExcluirwww.mulherunika.com
OI Kika, eu até já fiz algumas poucas aulas, mas infelizmente não consegui dar coninuidade. Eu me arrependo por isso, pos além de ser um ótimo exercício, é lindo.
ResponderExcluirbeijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com
Nossa quanto beneficio nessa dança, acho linda uma dança maravilhosa
ResponderExcluirbjcas
www.estou-crescendo.com
kika quantos benefícios e estilo diferentes de dança essas eu não conhecia , mas é lindo de se ver , e as roupas são um show a parte . Não pare mais de dançar hein. beijos lindona
ResponderExcluirJoyce
www.livrosencantos.com.br
Acho linda a dança! Beijos
ResponderExcluirAmooooooooooooo dança do ventre, louca apaixonada, logo voltarei para as minhas aulas, dança linda, sensual. Sem contar os benefícios, vc me deixou com mais vontade ainda de voltar pra dança .
ResponderExcluirBlog Mariana Beira
Olá, conheci seu blog hoje e tô apaixonada. Vi o link dele no grupo do face e foi um dos que eu mais gostei. Sou nova na bloggosfera e meu blog também é novo, por isso, tudo é novidade pra mim! <3 Xonei no teu. Tô seguindo.
ResponderExcluirPassa no meu pra vê se gosta também: Bebitchs.com
Uma dança linda, e seduzente. Acho lindo quem faz e as tecnicas são difíceis, tem que praticar.
ResponderExcluirGostei muito do seu cantinho, e seu jeito de escrever, por isso já estou seguindo! Beeeeeejus lindona! ♥
www.doceencontro.com